sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Para ler, ver e ouvir

Sugestão de exercício de imaginação:
Leia o soneto  de Gregório de Matos e imagine uma melodia para ela. 
Depois assista ao video que tem a versão deste mesmo soneto musicada por José Miguel Wisnick e dançada pelo Grupo Corpo.
Curiosidade: em italiano sonetto significa pequena canção ou, literalmente, pequeno som.

MORTAL LOUCURA, de Gregório de Matos

Na oração, que desaterra … a terra,
Quer Deus que a quem está o cuidado … dado,
Pregue que a vida é emprestado … estado,
Mistérios mil que desenterra … enterra
.
Quem não cuida de si, que é terra, … erra,
Que o alto Rei, por afamado … amado,
É quem lhe assiste ao desvelado … lado,
Da morte ao ar não desaferra, … aferra.

Quem do mundo a mortal loucura … cura,
A vontade de Deus sagrada … agrada
Firmar-lhe a vida em atadura … dura.

O voz zelosa, que dobrada … brada,
Já sei que a flor da formosura, … usura,
Será no fim dessa jornada … nada.


LINK para o video com a música e coreografia

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Charge Quino (4)

Charge Quino (3)

Charge Quino (2)

Quem é Quino

Quino, ou Joaquín Salvador Lavado, nasceu dia 17 de julho de 1932 na cidade de Mendoza (Argentina). Recebeu o apelido desde pequeno, para diferenciá-lo de seu tio Joaquín Tejón, pintor e desenhista publicitário com quem aos 3 anos descobriu sua vocação. Na década de 40, perde sua mãe e seu pai. Termina a escola primária e decide inscrever-se na Escola de Belas Artes de Mendoza, a qual abandonaria anos depois para dedicar-se a desenhar quadrinhos e humor.

Em 1954, instala-se precariamente em Buenos Aires e perambula pelas redações de todos os jornais e revistas em busca de emprego. A revista Esto Es publica sua primeira página de humor gráfico. Desde então e até o dia de hoje continuam sendo publicados ininterrupitamente seus desenhos humorísticos numa infinidade de jornais e revistas da América Latina e Europa. Em 1960 casa-se com Alicia Colombo. Não teve filhos. A lua de mel no Rio de Janeiro foi a primera saída da Argentina. 

Em 1963 lança seu primeiro livro de humor, Mundo Quino, uma recopilação de desenhos de humor gráfico mudos. Em 1964 aparece Mafalda pela primeira vez e a partir daí foram lançados vários livros na Argentina e no exterior. Viajou a vários países divulgando seu trabalho e recebeu diversos prêmios de nível internacional, entre eles o de desenhista do ano, em 1982. Atualmente publica seus desenhos na revista semanal do jornal Clarín.

Charge Quino (1)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por que precisamos ser treinados para o tempo livre?

REVISTA ÉPOCA - Edição 2192 - 11.nov.11

Pesquisa mostra que a maioria das pessoas não sabe lidar com as horas ociosas. Saiba o que fazer para valorizar esses períodos

Francisco Alves Filho Ter tempo livre e não saber o que fazer com ele. Esse dilema pode parecer paradoxal numa sociedade tão acostumada a se queixar da falta de horas ociosas. Para muitas pessoas, no entanto, é isso o que acontece. Pesquisa de duas universidades americanas, a University of Cincinnati e a Baylor University, feita com 1.329 jovens concluiu que entrevistados com mais tempo livre se mostraram mais infelizes. A prática em consultório leva especialistas a lamentar que as pessoas não saibam como aproveitar os momentos sem a pressão do trabalho ou do estudo. Um deles, o psicanalista paulista Viktor Salis registrou esse fenômeno moderno no livro “As Orelhas do Rei Midas”. Segundo ele, essa é a causa de muitos casos de ansiedade e depressão que chegam ao seu consultório. O problema se agrava quando, mesmo com todo o tempo do mundo, os projetos pessoais não são tocados. “É comum os indivíduos gastarem suas horas livres com atividades secundárias, e isso gera muita frustração”, aponta o psicólogo paranaense Flávio Pereira. Nessas circunstâncias, o tempo ocioso, antes tão ansiado, vira fator de angústia.


O primeiro passo para aprender a usar o tempo livre é achar o equilíbrio entre estar muito ocupado e ter tempo de sobra. “Vivemos em uma sociedade em que o tempo é essencial e a percepção da falta dele está associada a níveis baixos de felicidade”, diz o relatório da pesquisa das universidades Cincinnati e Baylor. Os resultados do trabalho mostram que essas horas de sobra não são obrigatoriamente uma alavanca para o bem-estar. “Viver com quantidade equilibrada de tempo é o ideal.” Encontrar esse caminho não é nada fácil, e a cada dia surgem novos obstáculos. O professor de filosofia Eduardo Chaves, do Centro Universitário Salesiano, em São Paulo, diz que essa falta de habilidade em lidar com o tempo livre é muito comum. “Por isso, adolescentes em férias reclamam de tédio, apesar de antes terem contado os minutos até o fim das aulas”, exemplifica. O problema é mais grave quando acomete adultos, que elegem suas prioridades e não conseguem cumpri-las. Nesses casos, segundo Chaves, a solução se resume a uma palavra, vista por muitos como antipática: disciplina. “É preciso entender que disciplinar nossa rotina não é algo opressor, mas uma forma de exercer plenamente a liberdade”, afirma.

É o que falta à universitária carioca Ana Carolina Emellick, 20 anos. Até um mês atrás, ela tinha o dia completamente tomado e sonhava com o momento em que poderia se dedicar a seus interesses. Atualmente, mantém como único compromisso fixo a faculdade, apenas na parte da manhã, e não consegue tirar proveito das horas livres. “Num dia deixo de ir à academia porque fico mais do que deveria na internet, no outro não vou fazer compras porque dormi além da conta”, diz a jovem, que se confessa frustrada por não aproveitar o tempo como gostaria.

Férias e aposentadoria são dois gatilhos para a angústia que ataca quem não sabe mais viver fora da pressão. Como Roberto Guilheiro, 58 anos, que quase foi à loucura com a ociosidade depois de vender a loja de automóveis na qual trabalhou por 15 anos, na zona sul do Rio de Janeiro. “Tento ocupar meu tempo com entretenimento e lazer, mas fico achando que estou perdendo alguma coisa”, conta ele, que pensa em abrir um novo negócio para resolver a questão. Dona de um bufê, a chef Célia Pessoa é outra que não relaxa nas horas de folga. Nos fins de semana e feriados, mesmo quando não tem nenhum evento para organizar, não fica parada. “Nem lembro a última vez que passei muito tempo sentada, apenas refletindo”, diz ela. No último feriado, em vez de descansar, plantou mudas no jardim de sua varanda. Também é comum organizar reuniões em casa em que põe a mão na massa e cuida da comida. “Fui como convidada ao aniversário de um amigo e abandonei os conhecidos para me juntar ao pessoal da cozinha”, lembra. O professor Eduardo Chaves diz que é preciso dar valor ao ócio. “Até para voltar ao trabalho renovado, com mais energia.” O psicanalista Viktor Salis critica o fato de que o período de ócio tenha deixado de ser encarado como processo criador. “É nesse espaço que você constrói sua personalidade e reflete sobre o mundo”, ensina.

A tecnologia poderia ser um grande aliado na otimização dos dias livres, mas gera um efeito contrário. “Com os apelos dos tablets, smartphones e outros aparelhos, as pessoas tenderão nos próximos anos a ter ainda mais dificuldade para gastar seu tempo de maneira proveitosa”, acredita o psicólogo Flávio Pereira. Por via das dúvidas, ele próprio tomou suas providências para não cair na armadilha. “Tenho um novo smartphone cheio de recursos e já descartei vários aplicativos que poderiam me fazer perder tempo à toa.” Evitar ceder às tentações tecnológicas é uma providência fundamental para valorizar o próprio tempo.

  

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Jardins Suspensos da Babilônia

30 pessoas, 30kg de cal, 75 flores, 15 minutos e 1 documentário. Essa é a estrutura e o resultado da intervenção urbana temporária idealizada pelo artista plástico e fotógrafo Felipe Morozini, naquela que é considerada a obra mais feia de São Paulo, o Minhocão. Com o objetivo de alegrar a paisagem urbana, o “Jardim Suspenso da Babilônia” ganhou forma numa manhã de domingo – dia em que a via é reservada aos pedestres – e já se desfez sob as rodas dos carros e gotas de chuva. Mas o registro da ação feita por Jeorge Simas é permanente e irá participar de um festival de documentários em NY, dedicado a arte de rua.

Livro do Desassosego - Fernando Pessoa

A literatura, que é a arte casada com o pensamento, e a realização sem a mácula da realidade, parece-me ser o fim para que deveria tender todo o esforço humano, se fosse verdadeiramente humano, e não uma superfluidade do animal. Creio que dizer uma coisa é conservar-lhe a virtude e tirar-lhe o terror. Os campos são mais verdes no dizer-se do que no seu verdor. As flores, se forem descritas com frases que as definam no ar da imaginação, terão cores de uma permanência que a vida celular não permite.

Mover-se é viver, dizer-se é sobreviver. Não há nada de real na vida que o não seja porque se descreveu bem. Os críticos da casa pequena soem apontar que tal poema, longamente ritmado, não quer, afinal, dizer senão que o dia está bom. Mas dizer que o dia está bom é difícil, e o dia bom, ele mesmo, passa. Temos pois que conservar o dia bom em uma memória florida e prolixa, e assim constelar de novas flores ou de novos astros os campos ou os céus da exterioridade vazia e passageira.

Tudo é o que somos, e tudo será, para os que nos seguirem na diversidade do tempo, conforme nós intensamente o houvermos imaginado, isto é, o houvermos, com a imaginação metida no corpo, verdadeiramente sido. Não creio que a história seja mais, em seu grande panorama desbotado, que um decurso de interpretações, um consenso confuso de testemunhos distraídos. O romancista é todos nós, e narramos quando vemos, porque ver é complexo como tudo.

Tenho neste momento tantos pensamentos fundamentais, tantas coisas verdadeiramente metafísicas que dizer, que me canso de repente, e decido não escrever mais, não pensar mais, mas deixar que a febre de dizer me dê sono, e eu faça festas com os olhos fechados, como a um gato, a tudo quanto poderia ter dito.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A arte da sombra

O escultor, artista plástico e designer japonês, Shigeo Fukuda, é um artista que transforma o impossível em algo plausível. Seus trabalhos ópticos não são apenas inusitados como também caracterizados pela provocação e inovação.
Fukuda criou há mais de trinta anos o seu estilo único e bem-humorado, com um poder visual impressionante. Dono de um exímio talento no uso de contradições visuais e combinações de objetos fora do vulgar, ele expressou com maestria o seu conceito de surrealismo.

Escada musical

Pode a música fazer as pessoas superarem o sedentarismo? Vejam esta experiência na Suécia.No começo ninguém usava a escada normal, sendo que cerca de 97% da população utilizava apenas a escada rolante. Então, um grupo de engenheiros realizou um novo projeto para motivar as pessoas a subirem de escada. Uma simples idéia que pode mudar uma vida, alegrar, divertir, motivando as pessoas a fazer exercícios sem mesmo notar.
Assista ao video aqui

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Comercial argentino

Quando eu viajo, eu gosto de conhecer um pouco da história local. Isso passa pela música, literatura e até mesmo comerciais de tv. O bom é que não precisamos mais ficar na frente da telinha. Basta conhecer alguém do local para que ele nos mostre no youtube alguns de seus "reclames" preferidos. Eu tive a sorte de conhecer a Diana Arroz quando estive em Buenos Aires ano passado. Muchas Gracias Marco!!!  Clique aqui para assistir.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

BIRTH DAY (2)

Coreografia de Jirí Kylián e música de Mozart.

Jirí Kylián (1947) nasceu em Praga, República Tcheca e começou a estudar dança aos nove anos na Escola de Ballet do Teatro Nacional de Praga. Em 1968, a convite de John Cranko passou a integrar o Sttutgart Ballet. Como coreógrafo convidado do Nederlands Dans Theater (NDT), em Haia, Holanda, criou em 1973, Viewers e posteriormente Stoolgame (1974), Return to a Stange Land (1974) e La Cathédrale Engloutie (1975). Em 1975 foi convidado para assumir a co-direção do NDT e três anos depois se tornou diretor artístico da companhia, cargo que ocupou até 1999. Seu estilo enérgico e rigoroso tem fundamento na técnica clássica revisitadas de maneira contemporânea. É um coreógrafo profundamente ligado às estruturas musicais que escolhe para trabalhar.

BIRTH DAY

Coreografia de Jirí Kylián e música de Mozart.

Jirí Kylián (1947) nasceu em Praga, República Tcheca e começou a estudar dança aos nove anos na Escola de Ballet do Teatro Nacional de Praga. Em 1968, a convite de John Cranko passou a integrar o Sttutgart Ballet. Como coreógrafo convidado do Nederlands Dans Theater (NDT), em Haia, Holanda, criou em 1973, Viewers e posteriormente Stoolgame (1974), Return to a Stange Land (1974) e La Cathédrale Engloutie (1975). Em 1975 foi convidado para assumir a co-direção do NDT e três anos depois se tornou diretor artístico da companhia, cargo que ocupou até 1999. Seu estilo enérgico e rigoroso tem fundamento na técnica clássica revisitadas de maneira contemporânea. É um coreógrafo profundamente ligado às estruturas musicais que escolhe para trabalhar.

Quando eu era jovem e inseguro eu dizia aos bailarinos o que fazer

Jiří Kylián nasceu em 1947 em Praga, passou pelo ballet de Stuttgart  e em 1973 começou a trilhar caminho junto à Nederlands Dans Theater. Primeiro como coreógrafo e a partir de 2000, como diretor artístico da companhia. Teve seu talento reconhecido desde muito cedo e é mundialmente reconhecido por sua contribuição à dança contemporânea.

Neste video (em inglês) Jiri compartilha sua forma de criar enquanto podemos ver parte dos ensaios de “Bella Figura”. Deixo aqui uns trechos traduzidos desta entrevista: “A medida que fico mais velho, acho mais difícil chegar no estúdio com ideias pré-concebidas. Procuro criar uma atmosfera na qual todos participem do processo de criação. Dividir a experiência e ter a colaboração dos bailarinos torna a coreografia mais rica, é muito mais divertido e todos acreditam que estamos fazendo algo que vale a pena. Quando eu era jovem e extremamente inseguro eu trazia tudo extremamente planejado de caso e dizia aos bailarinos o que fazer. Isso, é claro, é a maneira mais entediante de criar algo."
Veja outros trabalho de Jiří Kylián na sessão Drops Cultural - Dança.

Experiências Gastronômicas

Para quem mora em Curitiba e está disposto a ter experiências gastronômicas, uma boa dica é ir à importadora de vinhos Grand Cru, aos sábados, entre 11:30 e 13:30. A empresa tem organizado "sessões de degustação" temáticas. No último sábado eles ensinaram a harmonizar feijoada com vinho e, a cada encontro, eles prometem uma boa novidade. O melhor de tudo: entrada franca. A Grand Cru fica na Rua Pasteur, 90 (fone: 3044-0292)

A Air France e o cinema

O diretor Michel Gondry, de filmes como Rebobine, por favor e Brilho Eterno de uma Noite sem Lembranças (com Jim Carrey e Kate Winslet), foi convidado a levar seu universo surreal e onírico para dois comerciais da Air France.
O primeiro deles é Le Passage e o segundo chama-se Le Nuage.
Gostou dos comerciais? Não viu os filmes que eu indiquei? Os dois estão disponíveis em DVD. Divirta-se.

A Air France e a dança

Lindo comercial da Air France é inspirado em coreografia de Manoel Legris. 

Clique aqui para assistir ao comercial.

Clique aqui para assistir parte da coreografia de Manoel Legris. A cena que inspirou o comercial aparece aos 5min 25seg.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Economia Criativa (2)

Desde que se firmou como ideologia dominante nas sociedades contemporâneas globalizadas, a economia dita os modos de pensar e agir, constituindo-se como argamassa para as relações interpessoais e base estruturante para uma ética baseada na concentração, desigualdade, competição, lucro, hierarquia, consumo e espetáculo. Os meios de comunicação de massa, a universidade, a ciência e as artes sucumbem aos ditames da economia de maneira perigosa e preocupante.

Leia na íntegra este interessante artigo de Leonardo Brant clicando aqui.

O que nos mantém jovens é a curiosidade e a disponibilidade.

Artistas são profissionais curiosos por natureza.  Achei a entrevista abaixo muito interessante por nos mostrar a consciência, seriedade e prazer com que um carreira pode ser conduzida.
Irene Ravache recebeu a coluna em seu apartamento, num fim de tarde da semana passada, com taça de espumante na mão. O rótulo é da vinícola Campos de Cima, orgulhosamente apresentado pela atriz como do ramo gaúcho de sua família. O ato, aliás, é simbólico. A atriz carioca ainda brinda pelo ano que lhe ofereceu uma das personagens mais populares de sua carreira, a Clô Souza e Silva da novela Passione, da TV Globo. Os críticos da APCA também endossaram seu desempenho, apontando-a como a melhor atriz de TV de 2010. “Foi, de fato, um ano incrível”, suspira, enquanto plaina pela sala de estar, minimalista como sua dona, que usa poucas joias, maquiagem discreta e salto baixo.
CONFIRA a entrevista na íntegra clicando aqui

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Aproveitando o tempo livre (4) - viagens

Na revista Viagem e Turismo deste mês (setembro/2011) há um interessante artigo de Ricardo Anderáos. Ele fala sobre aplicativos do Facebook que podem nos auxiliar com preciosas dicas de viagem. Estas ferramentas pesquisam nos perfis de seus amigos legendas de fotos, comentários e os lugares por onde passaram. São elas: TripIt (tripit.com), Dopplr (dopplr.com) e Gtrot (trot.com). A preferida do autor é o Gtrot, que permite ainda adquirir pacotes em sites de compras coletivas (por enquanto, apenas nos EUA, mas em breve em outros países).

terça-feira, 30 de agosto de 2011

SOUL KITCHEN

Uma câmera + um(a) cantor(a) + um instrumento musical = resultado impressionante!
Feito com pouquíssimos recursos, os videos desta série surpreendem pela qualidade musical e seleção eclética de seus convidados.
Confira abaixo alguns links e acrescente alguns novos cantores na sua playlist. Com certeza a maioria deles não é tão divulgada por aqui. Mas deveriam...
Caro Emerald
Hindi Zahra 
Melissa Nkonda  

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aproveitando o tempo livre (3) - VIAGENS

Eu costumo dizer que planejar a viagem já é estar viajando de alguma forma. Ano passado, uma amiga que não conhecia Buenos Aires me pediu algumas dicas. Depois de fazer uma lista, eu disse que o mais importante seria que ela, uns 10 dias antes da viagem, começasse a acessar um site com notícias da Argentina (como o www.terra.com.ar, por exemplo). Desta maneira, ela ficaria informada sobre quem são os artistas, músicos, celebridades e políticos locais, entenderia um pouco mais sobre a situação cultural e política do país, sem contar que já poderia ir praticando um pouco a leitura em outro idioma. Nesta mesma linha, não posso deixar de citar dois livros que aliam cultura e viagem. 
O primeiro deles é do curitibano Vicente Frare e se chama Europa de Cinema. Este livro revela os endereços onde foram feitas as cenas de grandes filmes rodados em Berlim, Londres,  Madri, Paris e Roma. Com ele, você vai poder descobrir onde ficam os restaurantes romanos onde Julia Roberts  descobriu os prazeres da culinária italiana, os bares londrinos escolhidos para as cenas de Woody Allen ou os lugares para dar beijos cinematográficos em Paris. Como se já não bastasse, ele incluiu ainda, para cada cidade, uma lista de 5 livros e 5 músicas para você ir entrando no clima da viagem, muita antes de começar a fazer as malas. O lançamento é da Pulp Editora, que já lançou Crianças a bordo: como viajar com seus filhos sem enlouquecer, Buenos Aires com Crianças, O melhor de Londres, Paris, Milão, Miami e Buenos Aires e Manual de Viagem: tudo o que você precisa saber antes, durante e depois de viajar.
O outro está ligado à literatura e chama-se Lisboa em Pessoa: guia turístico e literário da capital portuguesa. O poeta Fernando Pessoa costumava percorrer a pé as ruas de Lisboa para refletir. Em 1925, tais trajetos viraram um guia, escrito por ele. Recentemente, João Correia Filho decidiu refazer os caminhos do artista. Com uma câmera fotográfica na mão, ele passou pelos lugares prediletos do escritor, como os bairros de Baixa Pombalina e Chiado e anexou a cada foto textos explicativosda relação de Pessoa com os lugares. Uma viagem que tem tudo de poesia. 

Clique aqui e leia matéria publicada sobre Europa de Cinema 

terça-feira, 3 de maio de 2011

Aproveitando o tempo livre (2)

Que tal começar a exercitar o espírito inovador na hora de escolher um bar para o happy hour? Vale também um restaurante no final de semana. Antes de optar pela opção mais óbvia e tradicional, procure por novidades que estão próximas de você. 
O aplicativo KEKANTO, disponível para iPhone, relaciona, por assunto, uma série de estabelecimentos que estão na sua região (as vezes do seu lado e você nunca percebeu...) e foram avaliados por pessoas que já estiveram naquele local. O download é gratuito.
Para quem não tem iPhone, a saída é acessar o site www.br.kekanto.com. O conteúdo é o mesmo.
Tanto no celular quanto na internet, milhares de dicas, espalhadas por centenas de cidades de todo o Brasil, estão aguardando seu desejo de mudança. 

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Renovando o prazer de trabalhar junto

Trecho da entrevista com o grupo STOMP, publicada na Revista da Fundação Cultural de Curitiba, em Agosto/2010. 
"Todo show é ensaiado ou há improvisação?
Cada show é novo e diferente. Existe uma estrutura que é seguida, mas temos espaço para a improvisação. Muitos dos artistas estão envolvidos com o grupo há oito anos ou mais. Eles se mantêm no show por tanto tempo porque toda noite, quando começamos, não sabemos ao certo o que vai acontecer."
A resposta acima é de Donisha Brown, um dos integrantes deste grupo inglês. Apesar de concisa, levanta várias questões interessantes para o nosso dia-a-dia: Como está minha capacidade de improvisação dentro e fora do trabalho? Estou oferecendo oportunidades para que algo novo surja dentro da empresa? Ou será que estou apenas ligado no "piloto automático"?  
Para conhecer um pouco mais sobre o STOMP, um grupo que é referência quando o assunto é criatividade e inovação, acesse este link no Youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=US7c9ASVfNc 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Vik Muniz e o direito à cultura

A grande crise de relevância que a arte contemporânea atravessa hoje em dia não é por falta de público, cultura ou interesse; é pelo preconceito conservador e paranóico de pessoas que vêem a cultura como um privilégio, e não como um direito. (entrevista concedida a Luciano Trigo)

Vik Muniz fala sobre maturidade profissional

Depois de mais de 20 anos de carreira, eu vejo a coisa mais ou menos assim: quando o artista é jovem, ele possui uma necessidade imensa de mostrar para o mundo quem ele é, seu intelecto, sua cultura, criatividade, talento e destreza manual. O artista jovem quer mostrar ao mundo que, em meio a tantos outros artistas jovens, ele é o melhor, um candidato a um lugar de destaque na história e na memória popular. À medida que o tempo vai passando, e este artista jovem vai testando seus talentos com certo sucesso em meio a um publico especializado, ele começa a entender que mesmo um grande cérebro é sempre um grande “um”, e que o segredo da continuidade evolutiva de seu trabalho reside em uma aprendizagem fria e desapegada de como analisar a opinião publica. Para mim esse momento marca a minha maturidade intelectual; saber que estou sempre fazendo a metade do trabalho, e que o resto quem faz é o publico. Reconhecer isso requer uma certa humildade, que os jovens não possuem. A partir dai você começa escutar o mundo à sua volta, as conversas no quiosque, as crianças, seus assistentes, os colecionadores, os guardas do museu. Ao contrario de antes, o mundo passa a refletir o seu trabalho. Isso gera uma satisfação indescritível e uma responsabilidade avassaladora. É desse momento, quando qualquer pessoa pode entrar em seu estúdio e fazer algo que você faz, é dessa vulnerabilidade que eu tiro proveito para tecer conceitos mais sutis, mais independentes. Eu não consigo mais me enganar com a ideia que ninguém é capaz de fazer o que faço, mas sei ter sido o único capaz de ter feito o que fiz na mesma ordem e proporção. (entrevista concedida a Luciano Trigo)

segunda-feira, 21 de março de 2011

caminhando por aí (2)

Recentemente o programa PLUG, do canal RPC, dedicou seu conteúdo ao tema da intervenção urbana, em Curitiba. Eu participei como um dos convidados. Quem quiser assistir e conhecer um pouco mais sobre esta manifestação artística que tem ganhado as ruas da cidade, basta clicar os links abaixo.

PLUG  Parte1    Parte2    Parte3

caminhando por aí

Esta foto foi feita em Curitiba. O trabalho esta exposto perto do Shopping Crystal.
Acho muito interessantes estas intervenções anônimas e não autorizadas que transformam uma ação rotineira (atravessar a rua) em uma nova experiência.
Inovação quase sempre acontece quando a poesia encontra um pouco de rebeldia.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um sanduíche com a sua cara

Mais um exemplo de como a arte pode surpreender o cliente. Neste caso, não foram aeromoças dançando ao som da música de Lady Gaga e Katy Perry, mas fotografias utilizadas de modo inusitado na rede Burger King. 
A Ogilvy Brasil criou uma ação com altíssimo poder de viralização pra reforçar o conceito “Have it your way” do Burger King. Como todo mundo sabe, os sanduíches Whopper podem ser feitos do jeito do cliente. Ele tira e põe / põe e tira o que quiser na hora do pedido. O vídeo que soltaram na internet mostra a surpresa dos clientes com o nível de personalização a que chegou o pedido deles: com sua própria fotografia na embalagem.
Além do cliente satisfeito, a agência teve outra satisficação: este foi o case mais premiado no festival de Cannes. A ação venceu quatro vezes: levou duas Pratas - em Outdoor e Direct - e dois Bronzes, em Promo&Activation e Media.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Arte na ciência


Se eu não soubesse que Albert Einstein era cientista, pelas suas declarações, pensaria que era artista. O que prova que, independente da profissão, ter espírito de artista muda nossa maneira de ver as coisas. Eis aqui algumas de suas citações que ficaram famosas:
1) Eu não tenho nenhum talento especial. Sou apenas apaixonantemente curioso.
2) A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação envolve o mundo.
3) Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento.
4) Uma pessoa que nunca cometeu um erro nunca tentou algo novo.
5) Insanidade: fazer a mesma coisa várias e várias vezes e esperar resultados diferentes.
6) Informação não é conhecimento. A única fonte do conhecimento é a experiência.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mudando a realidade

O artista belga Ben Heine usa desenhos feitos a lápis sobre papel branco para brincar e interferir na realidade estampada em fotos. Os desenhos se encaixam sobre as imagens das fotos, criando novas realidades a partir das imagens originais. Para ele, o método “é uma maneira excitante de expressão, já que não tem limite”. “Tudo é possível, e a única fronteira é a minha própria percepção do mundo”, comenta.
Que tal experimentarmos isso no dia-a-dia? Não precisa nem de câmera, papel ou lápis. Atitudes já são suficientes.

Aproveitando o tempo livre

Está sem tempo para aquele curso de línguas? Quando alugar um DVD opte pelas legendas em inglês ou espanhol, por exemplo. São duas horas que você pode aproveitar para: assistir a um filme e treinar tanto a leitura quanto a audição de outro idioma. Opte por este "combo" e aproveite ainda mais sua sessão de cinema em casa.

Inconformismo positivo

Estre trecho do livro de Celso Campos reafirma muitas das ideias promovidas pela Drops Cultural. A criatividade se desenvolve a partir do momento em que o ser humano incorpora em sua rotina o gosto pela mudança e pela incerteza. Ou seja, a maneira como utilizamos nosso tempo livre diz muito sobre nossa postura em relação à vida. Faça uma reflexão e responda com sinceridade: o que você faz quando não tem nada para fazer? como avalia a escolha dos filmes que assiste, por exemplo? seu lazer ser resume a atividades "para não pensar"? Nós somos resultado de nossas escolhas, sejam elas profissionais ou da vida privada. Aprenda transformar sua rotina diária e renove-se.

"O conhecimento novo sempre começa no indivíduo e é transformado em conhecimento organizacional. Torna-se indispensável o desenvolvimento das habilidades que ajudem o indivíduo a se adaptar com facilidade ao novo e às circunstâncias marcadas pela mudança, a incerteza e pela complexidade. Nesse cenário, impõe-se um conjunto de competências, sobretudo no que diz respeito à capacidade de pensar, de resolver novos problemas e implementar novas ações.
Só se sustentarão pessoas e organizações que tenham aprendido a aprender de forma eficaz. Como o homem é único diferencial competitivo das organizações nesse ambiente de turbulência máxima, o funcionário que apresentar mais incorformismo com os processos, políticas, objetivos e estratégias da organização deverá ser reconhecido como o de maior potencial a ser explorado. Para transformarmos uma organização precisamos estar determinados a trazer à tona e questionar nossos confortáveis modelos mentais de como o mundo é." (páginas 10 e 11)

domingo, 16 de janeiro de 2011

Cem anos de solidão

No momento estou terminando de ler Cem Anos de Solidão (Editora Record), de Gabriel García Márquez, e encontrei um trecho muito interessante que fala sobre rotina (nas páginas 283 e 284).
"A verdade é que Úrsula se negava a envelhecer mesmo depois de ter perdido a conta de sua idade (...) Ninguém soube ao certo quando começou a perder a vista. Mesmo nos seus últimos anos, quando já não conseguia se levantar da cama, parecia simplesmente que estava vencida pela decrepitude, e ninguém descobriu que estava cega. (...) Não disse a ninguém, pois teria sido reconhecer em público sua inutilidade. Empenhou-se num silencioso aprendizado das distâncias das coisas e das vozes das pessoas, para continuar vendo com a memória quando as sombras da catarata já não permitissem ver com os olhos. Mais tarde haveria de descobrir o auxílio imprevisto dos cheiros, que se definiram nas trevas com uma força muito mais convincente do que os volumes e a cor e a salvaram definitivamente da vergonha e da renúncia. (...) Conheceu com tanta segurança o lugar onde ficava cada coisa, que ela mesma às vezes se esquecia que estava cega. Em certa ocasião, Fernanda alvoroçou a casa porque tinha perdido sua aliança de casamento e Úrsula encontrou-a numa estante do quarto das crianças. Era simples: enquantos os outros andavam descuidadamente por todos os lados, ela os vigiava com seus quatro sentidos para que nunca a apanhassem de surpresa, e depois de algum tempo descobriu que cada membro da família repetia todos os dias, sem perceber, os mesmos trajetos, os mesmos atos, e que quase repetiam as mesmas palavras à mesma hora. Só quando saíam dessa meticulosa rotina corriam o risco de perder alguma coisa. Portanto, quando ouviu Fernanda consternada porque tinha perdido a aliança, Úrsula recordou que a única coisa diferente que havia feito aquele dia tinha sido botar as esteiras das crianças no sol, porque Meme tinha descoberto um percevejo na noite anterior. Como as crianças assistiram à limpeza, Úrsula pensou que Fernanda havia posto a aliança no único lugar onde elas não poderiam alcançar: a estante. Fernanda, por sua vez, procurou-a unicamente nos trajetos de seu itinerário cotidiano, sem saber que a busca das coisas perdidas fica prejudicada pelos hábitos rotineiros, e é por isso que dá tanto trabalho encontrá-las".
Gabriel García Márquez ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1982. Como todo bom escritor, ele transforma nosso olhar e nos ajuda a lidar melhor com as cegueiras do nosso rotineiro cotidiano. 

Educação para o tempo livre

Aproveitando que os dois últimos posts foram sobre férias, deixo aqui mais uma contribuição para pensarmos melhor este assunto. 
Vamos começar pelo óbvio: as férias não são nosso único tempo livre. No entanto, para elas nos preparamos com antecedência, buscamos novas experiências (pelo menos deveríamos buscar...) e somos quase obrigados a deixar a rotina de lado. Acontece que todos os dias temos "tempos livres" preciosos que são desperdiçados por vários motivos. Eu normalmente cito nos meus cursos uma frase que ouço repetidamente: "eu não tenho tempo para nada, é uma correria, chego em casa super cansado(a), não consigo nem ir ao cinema direito". Aí eu pergunto: "No trajeto para ir e voltar para casa você tem tempo de pelo menos trocar o cd do carro ou a música do ipod? Quantos cantores, cantoras, bandas e estilos de música novos você descobriu nos últimos anos?". Existe um tempo de deslocamento que é perdido todos os dias que poderia ser desfrutado com mais propriedade. Este é apenas um dos exemplos.
A principal causa disso é que nunca fomos educados para aproveitar o tempo livre. Nossa formação é apenas voltada para o trabalho e para valorizar os resultados provenientes deste trabalho. Nossa personalidade profissional é moldada durante muitos anos. Enquanto estamos na universidade aprendemos técnicas, adquirimos novos vocabulários, passamos a aceitar diferentes teorias, enfim, passamos de matéria bruta a escultura lapidada pelo conhecimento. 
O mesmo não acontece com o tempo livre. Ao invés de professores e mestres, quem tem nos educado para o lazer é a televisão ou a matéria paga dos jornais. Boa parte do público desempenha o papel de vítima sorridente de uma indústria cultural, que promove novelas, seriados, músicos e celebridades feitos em série e de conteúdo banal. Infelizmente, esquecemos que nosso cotidiano é repleto de "férias instantâneas", de momentos que poderiam ser aproveitados com coisas novas e estimulantes. Esta postura é uma falha do nosso processo educacional que nos deixou perdidos culturalmente, que nos faz escolher "filmes para não pensar" e, como consequência, tem gerado estresse, descontentamento e a tão comentada depressão pós-férias.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tempo Livre, Criatividade e Produtividade

Um artigo publicado por Alexandre Bortoletto, instrutor da SBPNL (Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística) afirma que "ficar sempre na mesma rotina gera um estresse contínuo que impede a recuperação da capacidade criativa. Recarregar as baterias e "arejar o cérebro" nos deixa mais capazes de enxergar novas soluções para os problemas de sempre."
As férias são o momento de reajustar o foco. É a hora de fazer o que os horários do trabalho ou o cansaço não deixam: viajar, acordar mais tarde, pegar sol, aproveitar a companhia da família e dos amigos. É a chance de se desconectar, desligando o celular e esquecendo o computador por um tempo. Se não conseguir se desligar totalmente, não force a barra. Basta criar uma nova rotina, mais tranquila, que pode ser, por exemplo, checar as mensagens do celular apenas uma vez por dia, ler os e-mails só dois dias na semana. 
Resumindo: o importante é aprender e exercitar, mesmo fora das férias, o desejo de não cair na rotina.
Leia aqui o artigo na íntegra

23% dos brasileiros sofre de depressão pós-férias

Segundo estudo realizado pela Isma-BR (International Stress Management Association no Brasil), instituição voltada para a investigação e gerenciamento do estresse, 23% dos brasileiros sofre de depressão pós-férias.
A pesquisa contou com 540 profissionais de 25 a 60 anos de idade, residentes em São Paulo e em Porto Alegre, com uma média de tempo de trabalho de 12 anos.
Entre os participantes com diagnóstico de depressão pós-férias, os sintomas mais comuns foram dores musculares, incluindo cefaleia (comum a 87% deles), cansaço (83%), angústia (89%) e ansiedade (83%). Do total, 68% afirmaram usar medicamentos e 52% citaram o consumo de álcool como forma de aliviar o mal-estar.
Uma das soluções indicadas pelos especialistas seria buscar compensações para a falta de motivação, procurando os amigos, dedicando-se a algum hobby prazeroso ou fazendo algum trabalho voluntário. 
A Drops Cultural acredita que treinar pessoas para o tempo livre e estimular a criatividade individual através da aproximação com a arte, renovaria a rotina pessoal e profissional, criando um ambiente em que trabalho e lazer não seriam necessariamente estressantes, mas complementares.

Leia aqui a matéria na íntegra

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Se o cliente não vem até você...

O Teatro Kunyn nasceu do encontro entre os atores Ronaldo Serruya, Paulo Arcuri, Ivan Kraut, Daniel Viana e Luiz Gustavo Jahjah e do diretor Luiz Fernando Marques para realizar uma pesquisa sobre a questão de gênero no Brasil.  A peça é feita em espaço alternativo em salas de prédios históricos ou em salas de apartamentos, com os donos da casa responsabilizando-se pela formação da pláteia. Uma peça intimista e emocionante que fala, sobretudo, da condição humana. Seu último espetáculo, "Dizer e não pedir segredo", é representante de uma tendência conhecida como "teatro delivery".
Existem pelo menos mais dois espetáculos neste estilo no Brasil: os monólogos de humor de Raul de Orofino, ator carioca que em 1990 passou a atuar em residências por falta de verba para alugar espaços para se apresentar, e o grupo paulistano Teatro Delivery, que encena desde 2008 o espetáculo "Cartas de Amor".
Para conhecer mais sobre esta iniciativa, procure a revista Bravo! de janeiro 2011 (a que tem Amy Winehouse na capa) ou clique neste link para ler uma matéria do jornal O Estado de São Paulo.